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quarta-feira, 30 de abril de 2014

ROTEIRO PARA REUNIÃO DA CÉLULA



1. Palavras de Boas-Vindas ( poderá ser dada pelo líder ou a pedido deste por um dos Timóteos (auxiliares) )

2. Apresentação dos Visitantes ( anotação dos seus nomes e endereços )

3. Quebra-Gelo ( no máximo 05 minutos ) ( Use, se precisar uma sugestão da lista anexa )

4. Oração pedindo ao Senhor que proteja o lugar com muralhas de fogo e que acampe os seus anjos ao redor, bloqueando toda e qualquer investida do império das trevas ( com base em Zacarias 2:5 )

5. Louvor: 02 corinhos ( no máximo 03 )

6. Testemunho: ( de transformação de vida ou de vitória em Cristo - no máximo 10 minutos )

7. Louvor: 01 corinho

8. Estudo da Bíblia - 30 minutos, no máximo ( cada pergunta deve ser formulada a um dos participantes para que haja o envolvimento de todos, faça sempre uma aplicação prática do estudo enfatizando que "nós também devemos agir assim, fazer assim, etc.; apelo para que todos vivam o que foi aprendido )

9. Intercessão - 05 minutos ( pelos presentes; pelos pedidos da caixinha; pelos nomes objeto da oração de três; pelo lar hospedeiro )

10. Agradecimentos e término sempre com a leitura bíblica pelo dirigente de Números 6:24-26

11. Convocação para a próxima reunião: o dirigente dirá: "Nosso próximo encontro será na próxima quarta-feira às 19:30 horas. Conto com a presença de todos vocês. Teremos um estudo muito importante na próxima semana que você não pode perder!".


12. Lanche

OITO PROPÓSITOS DAS CÉLULAS


1.       Fazer discípulos (Mt 28:19-20)
a)       “Fazer discípulos” (v. 19) mateteuo = fazei discípulos – o modelo de cristianismo
b)       “Ensino” (v. 20) didasko = ensinar. Tanto o fazer discípulos quanto o ministério do ensino são necessários. Absolutamente não há substituto para exemplo.

2.       Desenvolver uma vida de oração
a)       Marcos 1:35 – A vida de oração de Jesus
b)       Os discípulos aprenderam a orar vendo Jesus orar, não simplesmente ouvindo um ensino acerca de oração. Eles o viram intercedendo, falando com o Pai.

3.       Desenvolver uma comunhão íntima (At 2:42) Koinonia
a)       O ministério da Célula faz que os crentes se tornem “sócios”.
b)       Pedro, Tiago e João eram sócios num negócio de pescaria. Eles combinaram seus talentos e dons, e por isso foram bem sucedidos nos seus negócios.
c)       Os crentes precisam de um lugar para exercitar seus dons. Se não dermos oportunidade para ministrarem, não se desenvolverão. Devemos criar empregos espirituais.

4.       Ministério do corpo (1 Co 14:26) – Leia
a)       Providenciar oportunidade para cada membro ministrar no culto de domingo a noite é impossível, levaria uma eternidade. V. 26 “...Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação...”.
b)       A Igreja de Jerusalém tinha grupos grandes e pequenos. Grupos grandes para equipar os santos; grupos pequenos para praticar aquilo que foi ensinado. Precisamos equipar cada membro para ministrar. Quando pessoas se ajuntam numa base regular, crianças espirituais são o resultado.
c)       Na maioria das igrejas é um punhado de pessoas que fazem todo o ministério. Aqueles que não estão envolvidos no ministério da Igreja são “espectadores dos dons”. Seu alvo deve ser todo mundo envolvido.
d)       De acordo com 1 Co 12, os dons do Espírito são “dons de graça” para todos os crentes. Pois se eles são de graça não são apenas para os crentes maduros, mas para todos em qualquer lugar onde há necessidade.

5.       Cuidado pastoral (Mt 9:35-38)
a)       Jesus não podia ministrar efetivamente a milhares, ninguém pode. A multidão precisava mais do que apenas um toque de milagres, eles precisavam de ministério pessoal também.
b)       “Rogai, pois... que mande ceifeiros...” (v. 38) A maioria das necessidades dos novos crentes pode ser cuidada pelos dirigentes das Células, por aqueles que mostram amor e cuidado genuíno. As outras necessidades podem ser cuidadas por conselheiros capacitados. Devemos providenciar pastores para as ovelhas. Um ministério, no estilo de Jetro (Ex 18:14-22), pode ser facilmente implantado no esquema dos grupos. Permanecer pequeno para providenciar cuidado “intensivo”. Os grupos são todos interligados pelo sistema dos líderes criando uma grande rede, “rede de cuidado”.

6.       Levantar novos líderes (2 Tm 2:2)
a)       Os dons são desenvolvidos através da ação, pôr “mãos-à-obra” na Células.
b)       Timóteo aprendeu a ministrar viajando com Paulo. 2 Tm 2:2 “... E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros”.
c)       Aproximadamente 95% daqueles que são treinados para missões nas escolas bíblicas, onde apenas têm treinamento teórico, nunca chegam ao campo missionário na sua vizinhança e depois nos outros lugares.

7.       Evangelismo (Atos 2:46-47)
a)       Uma outra razão para a existência das Células é ganhar almas. Através das Células haverá almas salvas “diariamente”. Pode treinar “pescadores de homens”.
b)       A seara está madura. Existem muitas pessoas feridas, necessitadas e machucadas que podemos alcançar. As mães solteiras, as abandonadas, as traumatizadas, são todas alcançáveis por todos nós. Tenha como alvo aqueles que vão responder, penetrar em outras comunidades pessoais. (oikós)
c)       Alcançando nossos vizinhos com o amor de Deus. Convidá-los para as Células de Evangelismo e Crescimento, onde serão amados e apreciados, vai abrir caminho para o evangelho.

8.       Desenvolver o ministério para a Igreja leiga (1 Pe 2:5,9)
a)       O sacerdócio do crente. Este foi um dos grandes ensinos de Martinho Lutero. O sacerdócio não é simplesmente para salvação, mas para o ministério também, ministrando e vendo outros salvos.
b)       Ministério sacerdotal – para o Senhor. Nós somos sacerdotes para Deus; para o povo; “... A fim de proclamardes as virtudes daquele...”


A TEOLOGIA DA IGREJA EM CÉLULAS


A Igreja em Células é uma Igreja de duas asas:
A Igreja em Células desenvolve-se na celebração do grupo grande e na comunidade de pequenos grupos. As pessoas experimentam:
v  A grandeza de Deus e a intimidade de Deus.

Um movimento espantoso

A Igreja em Atos cap. 2 era capaz de:
v  Vencer a perseguição, penetrar o mundo, preparar os santos, mudar a sociedade, adorar, edificar-se a si mesma e treinar líderes.

Como isso era possível?

v  Vinho especial: A presença de Cristo (Atos 2:17-21; 25-28)
v  Odres especiais: comunidade de grupo grande e grupos pequenos
v  Atos 2:46; 5:42 – “no templo e de casa em casa”
v  Atos 20:20 – “publicamente e de casa em casa”.

Uma parábola da Igreja de duas asas

                Era uma vez uma Igreja criada com duas asas. Uma asa era para a celebração em grandes grupos e a outra era para a comunidade dos grupos pequenos. Utilizando ambas as asas, a Igreja conseguia voar alto e se aproximar da presença de Deus e ainda sobrevoar graciosamente toda a terra, preenchendo o propósito do Criador.
                Um dia, uma enciumada e malvada serpente, que não tinha asa alguma, desafiou a Igreja a voar apenas com a asa do grupo grande. A serpente aplaudiu efusivamente quando a Igreja conseguiu levantar vôo (mesmo que de forma desajeitada) e ele a convenceu de que, com muito exercício, ela conseguiria voar utilizando apenas uma asa. (Isto aconteceu durante o reinado de Constantino, 300 anos depois de o Criador ter usado a Igreja de duas asas para frustrar os planos da serpente malvada que não tinha asas.)
                A asa do grupo pequeno se tornou cada vez mais fraca, por falta de exercício, até atrofiar e tornar-se um apêndice sem vida e sem utilidade, ao lado da asa exagerada do grupo grande. A Igreja de duas asas que havia planado nas maiores alturas, tornou-se agora uma Igreja de uma asa, um pouco melhor do que a serpente que não tinha asa alguma.
                O Criador da Igreja ficou muito triste. Ele sabia que o projeto de duas asas permitia que a Igreja voasse aos Céus, até à Sua presença e obedecesse aos Seus comandos na terra. Agora, com apenas uma asa, a Igreja tinha que fazer um esforço extra para conseguir levantar vôo. Mesmo dando um jeito de permanecer alada, ela tendia a voar em círculos não muito longe do seu ponto de partida. Gastando mais e mais tempo na segurança e no conforto da sua gaiola, ela ficou gorda, preguiçosa e satisfeita com sua vidinha terrena.
                De vez em quando, a Igreja lembrava que já havia voado com duas asas e sonhava com a possibilidade de fazê-lo novamente. Mas agora a poderosa asa do grupo grande se tornou tão dominante que não aceitava nenhum tipo de auxílio da parte mais fraca. Era tarde demais. O Criador finalmente construiu uma nova Igreja de duas asas. Ele tinha, outra vez, uma Igreja que podia voar até Sua presença e sobrevoar a terra cumprindo os Seus propósitos (Bill Bechmam).

TEOLOGIA BÍBLICA PARA UMA IGREJA  EM CÉLULAS

Uma Igreja em células está baseada no fato de que Deus nos moldou para viver em comunidade.
Definição de comunidade: “Vida em parceria com outros”.
v  Pessoas que prestam contas umas às outras;
v  Pessoas que se tornam responsáveis umas pelas outras.

OIKÓS: A FAMÍLIA AMPLIADA

                No Novo Testamento há uma palavra importante: “oikós”. Ela refere-se a um “lar”, uma “família ampliada”. Em todas as partes do mundo, o oikós é uma parte fundamental da vida para cada pessoa. As pessoas do nosso oikós são as “principais pessoas” em nossas vidas. Satanás procura destruir a intimidade em cada agrupamento familiar.

A ESTRUTURA DE ISRAEL

1.       Deus ordenou a Moisés que formasse a estrutura dessa nação em torno de grupos de dez, cinqüenta, cem e mil.
2.       Esses números eram de Deus, assim selecionados porque representam o modo como os oikós se inter-relacionam.
3.       O bloco básico da construção da vida é o oikós, a “família”, que possui em média 10 pessoas.
4.       Os oikoses formam comunidades de cinqüenta. Esses grupos de cinco oikós deveriam ser supervisionados por uma pessoa.
5.       O próximo agrupamento deveria ser de “centenas” (plural). Podemos entender que represente cerca de 200-250 pessoas, assim, mais uma vez atribuindo um agrupamento de quatro ou cinco comunidades a um supervisor.
6.       Finalmente, esses agrupamentos de “centenas” deviam formar grupos de “milhares”... o último tamanho para a estruturação do povo de Israel.
Assim era formada a “grande congregação”
Salmo 68:26; “Louvem a Deus na reunião do seu povo! Louvem ao Deus Eterno todos os descendentes de Israel!”.

7.       Com uma estimativa conservadora de 1,5 milhão de israelitas, isto significa que ali havia 150.000 células, ou oikós. Havia 30.000 grupos de cinqüenta, 6.000 agrupamentos de “centenas” e, de acordo com Êxodo 24:9, setenta anciãos (ou líderes) que estariam acima dos “milhares”.

A ESTRUTURA DOS DISCÍPULOS

1.       Jesus escolheu viver em uma comunidade especial de 12 homens. Com Ele era um grupo de 13. Esta era a Sua “célula”!
2.       As avaliações a respeito do maior tamanho que uma comunidade pode ter giram em torno de 15 pessoas. É uma questão de intimidade entre as pessoas.
3.       Ultrapassado o número de 15 pessoas, não há mais a oportunidade de as pessoas conhecerem-se intimamente.
4.       Portanto, Jesus escolheu uma comunidade de 12 homens para treiná-los.
5.       Observe que havia um “subgrupo” de três homens entre os discípulos: Pedro, Tiago e João.
6.       Entre os 12, Jesus escolheu estes três para juntarem-se a Ele em ocasiões especiais.
7.       Dentro dos oikós sempre há relacionamentos especiais que se formam entre os seus membros. Tiramos proveito disto na vida da célula.

ESTRUTURA DA IGREJA PRIMITIVA

1.       A Igreja nasceu no calvário. Este é o significado da Ceia do Senhor – é um lembrete do lugar e do preço pago por Cristo para o nascimento do seu novo povo.
2.       Assim como Jesus foi batizado no rio Jordão para iniciar o seu ministério público, assim também a Igreja foi batizada no seu Espírito em Pentecostes para iniciar o seu ministério.
3.       No entanto, um ingrediente precisava estar presente antes que as línguas de fogo pudessem vir. Eles deviam ter se tornado uma verdadeira comunidade.
4.       Isso levou 10 dias. Durante este período, 120 pessoas viviam sem uma agenda em um salão superior. Eles eram a agenda! Eles deviam tornar-se próximos uns dos outros. Por 10 dias eles se rearranjaram em subgrupos e passaram a conhecer-se uns aos outros. Finalmente, eles estavam em comum acordo e a Igreja foi formada.
5.       A primeira coisa que eles fizeram foi dividir-se em grupo de dez e ir “de casa em casa”.
6.       O que eles fizeram?
v Eles “repartiam o pão” – a ceia ágape, incluindo a Ceia do Senhor.
v Eles “tinham comunhão” – posteriormente explicado por Paulo como a manifestação dos dons do Espírito para a edificação de uns aos outros.
v Eles “oravam” – constantemente estavam em comunhão com o Cristo que habitava neles, que sempre estava no meio deles.
v Para instrução e ensino, eles iam ao templo “para ouvir os apóstolos ensinarem”.

COMO ERA O CRISTIANISMO PRIMITIVO?

                É muito difícil visualizarmos o cristianismo primitivo. Com toda a certeza ele era muito diferente do cristianismo de hoje. Não havia prédios importantes. Não havia hierarquia; não havia seminários teológicas; não havia faculdades cristãs; não havia escola dominical; não havia corais. Apenas grupos pequenos de crentes... pequenas comunidades. No início não havia nem mesmo um Novo Testamento. O próprio Novo Testamento não era a causa destas comunidades, mas o resultado delas. Assim, os primeiros livros do Novo Testamento forma cartas escritas para essas pequenas comunidades, por causa de suas dificuldades, perigos e tentações.
                Tudo o que tinham era a comunhão; nada mais; nenhuma posição, nenhum prestígio, sem honra... Os cristãos primitivos não eram pessoas de posição, mas havia um poder secreto entre eles, e este poder secreto era resultado do modo pelo qual eram membros uns dos outros.

A-      A maioria dos membros da Igreja estão numa posição de receber.
B-      Apenas freqüentar a Igreja não é suficiente para a edificação deles. Precisa fazer algo com aquilo que tem recebido.
C-      Cristão maduro é aquele que tem mudado de uma posição de receber para uma de dar. Como na dimensão natural, (neném – criança – adulto), existe um paralelo infalível na dimensão espiritual das nossas vidas.
D-      Jesus teve um grupo pequeno de doze homens durante três anos. Ele derramou a Sua Vida neles durante estes três anos.
E-      Quando a Igreja é composta de pessoas dispostas a dar de si mesmas, haverá multiplicação em vez de adição.
F-       Igrejas centradas nos prédios ou Igrejas centradas nos lares?
1.     Todos os dois têm crescido no mundo inteiro.
2.     Características de uma Igreja centrada num prédio: enfatiza as programações no prédio da Igreja; há uma grande rotatividade de membros porque falta o compromisso que é edificado pela intimidade entre os membros e seus líderes; Limitada pelo carisma do Pastor titular e a qualidade dos programas oferecidos.
3.     Características de um Igreja centrada nas Células: coloca tanta ênfase na reunião da Célula quanto no culto de celebração; tudo funciona a partir das Células – ensino, discipulado, evangelismo, etc; a Igreja não é limitada pelo tamanho do prédio – as maiores Igrejas do mundo são Igrejas centradas nas Células.
4.     O ideal é uma Igreja centrada em Células com reuniões de celebração tão impactantes quanto às Igrejas centradas nos prédios. Lembrando que a Célula deve ser o centro da visão da Igreja.

I – UM MODELO PURO DE IGREJA EM CÉLULAS:
A-      A perspectiva de maturidade. Há três estágios distintos que cada ministério passa: infância, adolescência e adulto ou maturidade. O alvo sempre é chegar à maturidade, mas antes temos que passar pelos outros estágios de infância e adolescência. Como podemos garantir que vamos sair dessas fases chegando ao nosso alvo de maturidade? Temos garantia que não vamos desviar do modelo puro durante o processo de crescimento?
B-      Segue o modelo. É imperativo que temos um retrato claro e definido daquilo que queremos ser em nosso estado final de maturidade. Não podemos apenas esperar que tudo vai sair bem no final das contas. Precisamos começar com um modelo! Exemplo: um Pastor disse que ele queria fazer a transição de ser uma Igreja baseada em programas para uma em Células. Ele decidiu começar com um estilo de “grupos de apoio”. Isto não funciona! O próprio fato de chamar as Células de “grupos de apoio” derrotou a visão pura. Devemos começar com um modelo maduro e permanecer com ele. Não pode iniciar com um conceito de Célula que encaixa bem com seus programas e esperar que mais tarde o conceito vai mudar. Isto é geneticamente impossível. Tem que começar com o modelo certo! Precisa mudar de paradigma.

II – QUAIS AS QUALIDADES DE UMA IGREJA CENTRADA NAS CÉLULAS?
A-      Todo membro um ministro. Pense em cada membro de sua Igreja sendo um ganhador de almas, conselheiro e servo.
B-      Todos os programas sendo repostos pelo ministério nas Células. Uma fé, uma igreja, um orçamento, uma visão.
C-      Todos os pastores, secretário, líderes e membros fazendo a mesma coisa. Todo membro da equipe e todo membro da igreja tendo a mesma tarefa – chama-se “SINERGIA”.
D-      Líderes levantados e envolvidos em evangelismo e discipulado. Nenhum programa específico necessário para realizar esses ministérios.
E-       Uma base de liderança sempre crescente que eventualmente vai colocar células em cada bairro e quarteirão da cidade. E essa base de liderança está sendo liderada e treinada por pessoas com o mesmo propósito e visão do pastor titular e sua equipe. Líderes discipulando líderes num sistema multiplicante de células.
F-       Um modelo altamente desenvolvido que pode ser reproduzido tantas vezes quanto quiser até que a cidade esteja literalmente saturada com células. E isto feito num sistema organizado e prognosticável que ao mesmo tempo permite o livre mover do Espírito Santo.
1.     Precisamos de um sistema prognosticável para utilizar no máximo possível o povo imprognosticável das nossas igrejas. (Pessoas com dons, temperamento e criação diferentes.)
2.     Cada componente deve ser simples, fácil para aprender e ter resultados prognosticáveis.
3.     Não podemos pedir que as pessoas saiam e criem suas próprias estruturas para as células e esperar que sejam bem sucedidas. Devemos integrá-las num sistema funcional. Exemplo: a média de falência de micro empresas é de 80% comparado com uma média de sucesso de 80% das lojas franquias com sistemas provados.
4.     Também teremos uma média de sucesso de 80% ou mais usando um sistema provado.
G-      Providencia um ministério onde é fácil entrar, com treinamento, supervisão e encorajamento, e você vai envolver a maior parte de sua Igreja. Seria um modelo que a nossa geração pode usar, e literalmente conquistar o mundo para Jesus.
H-     O produto final será uma equipe que estará trabalhando mais do que nunca, produzindo mais do que nunca e guardando tesouros no céu mais do que nunca!
I-     Uma igreja onde cada membro está operando no dom de Deus que eles têm recebido do Senhor.
1.     A maioria das igrejas estão constantemente procurando “obreiros habilidosos” enquanto as suas congregações estão cheias de pessoas dotadas por Deus e dispostas a trabalharem
2.     Temos criado um modelo de ministério que limita a participação para uns poucos “estrelas brilhantes” em vez de capacitar a maioria para equipar os santos a desempenhar no serviço do ministério.
3.     Temos que ter fé que os dons que o Espírito Santo tem depositado em cada crente são capazes a levá-los a funcionar efetivamente no Reino de Deus. 2 Tm 1.6: “Por esta razão, pois, te admoesto que reavives do dom de Deus, que há em ti pela imposição das minhas mãos”. Todos têm um dom de Deus. Paulo disse que devemos, “... reavivar o dom...” . 1 Pe 4:10, “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu...”.

III- INIMIGOS DA VISÃO
A-      Clericalismo, ou seja, a idéia que somente pastores ordenados, formados em teologia podem realizar o trabalho do ministério.
1.     Pode ser cultivado pelos próprios membros da igreja por uma atitude errada de que o ministério é uma função somente dos pastores.
2.     Pode ser cultivado por uma atitude orgulhosa da parte dos pastores. Podem pensar serem mais especiais.
3.     Temos que ter cuidado e não permitir que essa atitude se manifeste nos próprios dirigentes de célula pensando que eles têm uma aura especial de  iluminação que os outros não têm.
B-      A visão de que verdadeiro ministério somente pode acontecer nos cultos grandes na igreja.
1.     Muito ligado com o Clericalismo. Se for na igreja que os pastores realizam as suas funções então logicamente seria o lugar mais ungido.
2.     Precisamos de uma grande concentração de pessoas para ter uma grande manifestação de poder!
3.     Se a arca de Deus está no templo e o fogo sai do altar, por que ir a outro lugar?
4.     Mas a verdade é que somos o templo do Espírito Santo e onde estivermos, lá está a presença de Deus. Na igreja, na casa, no supermercado, somos pedras vivas sendo edificadas numa habitação de Deus, 1 Pe 2:5.
C-      A Tradição
1.     Uma das mais demolidoras armas do diabo contra o mover de Deus é a tradição humana. Meu pai fez assim, meu avô fez assim e eu vou fazer também! Mc 7:8, “Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens”.
2.     Aquela atitude de sacralizar algo que Deus fez no passado. A história de Sansão e a queixada de jumento em Jz 15:17.
3.     Deus é um Deus dinâmico. O pior lugar no mundo de estar é onde Deus estava.
D- O medo de perder o controle
1.     Se eu deixar toda essa autoridade nas mãos dos leigos imagine o que poderia acontecer!
2.     Aquele que nunca se arrisca nunca erra, mas ele nunca ganha nada também.
3.     Medo é basicamente antifé.
4.     A solução é uma boa supervisão.
E- Transformar os grupos em igrejinhas
1.     Essa é uma tentação comum em alguns líderes de células.
2.     Resiste à multiplicação, aumenta mais bancos, compra uma caixa de som, um púlpito, retroprojetor para os cânticos e logo passa a ser uma congregação.
3.     Pode ser que uma célula se torne congregação? Pode sim, se for essa a visão. Mas a visão do desenvolvimento de células e congregações deve ser bem definida para que uma não prejudique a outra. Se um grupo transforma-se em congregação os outros vão querer também.
F- Critérios demasiadamente altos para se constituir um líder
1.     O líder não precisa ser perfeito, apenas submisso, ensinável, transparente, tratável e cheio do Espírito.
2.     A estratégia é: Preparar (Escola de Formação de Líderes), apontar (estabelecer alvos), fogo (o envio à ação).

3.     Confia no Espírito Santo! Ele é o verdadeiro líder.

OBSTÁCULOS E AJUDAS NA MULTIPLICAÇÃO DAS CÉLULAS


Uma das palavras mais controvertidas do dicionário da igreja em células é multiplicação. Alguns a recebem bem enquanto outros a rejeitam. Neste mês estivemos explorando o assunto da multiplicação de células no blog JCG (http://joelcomiskeygroup.com/blog_2/) e tentando descobrir seu significado. E nesta semana queremos explorar os obstáculos na multiplicação de células. Aqui estão os pontos principais:
Obstáculo: Ordens para multiplicar (por exemplo: "Todas as células devem se multiplicar em nove meses"). A questão é que as células não se multiplicam ao mesmo tempo, de maneira uniforme.
Ajuda: Compreender o solo e o contexto. O período de tempo para a multiplicação depende da receptividade do país e seu contexto.

Obstáculo: A mentalidade de que multiplicação se iguala a um "jogo de números". Muitos membros de célula e líderes não querem ouvir a respeito de multiplicação porque pensam que o pastor está simplesmente querendo o crescimento da igreja quando fala a respeito de multiplicação.
Ajuda: Promova a multiplicação como um fator de saúde. A verdade é que grupos que não multiplicam tendem a estagnar e se tornar doentias. A multiplicação da célula equivale a célula saudável.

Obstáculo: Ausência de foco em treinamento. Muitas igrejas nunca multiplicam os grupos porque não possuem um meio de preparar novos líderes para facilitar os novos grupos.
Ajuda: Ênfase no treinamento de liderança (discípulos que fazem discípulos). Uma ênfase clara em treinamento de liderança é o elemento mais importante na multiplicação.

Obstáculo: Falta de visão e direção. Algumas igrejas não oferecem nenhuma direção ou impulso para frente aos seus grupos.
Ajuda: Promova a visão do ministério de células e planeje a multiplicação com base em quem está no processo de treinamento e quanto falta para se formar. O melhor meio de estabelecer alvos na igreja em células é determinar quem se formará no trilho de treinamento e então estabelecer alvos de multiplicação de acordo.

Obstáculo: Pouco foco no núcleo. Líderes podem se esgotar facilmente com a mentalidade de ter de fazer tudo sozinhos.
Ajuda: Lembre as pessoas que é o núcleo - não a célula - que se multiplica. Biologicamente, o núcleo, não a célula se divide. Células eficazes se concentram na saúde do núcleo da célula (equipe) que por sua vez gera um novo grupo. Adquira o livro de Michael Mack, Burnout Free Small Group Leadership [Liderança de grupo pequeno livre de esgotamento]. Gosto muito da ênfase de Mack em estabelecer um núcleo de três pessoas.

Obstáculo: Uma pessoa liderando mais de uma célula. Esse é um grande problema na maioria dos países quando o que se tenta é atingir "o alvo".
Ajuda: A essência do ministério de células é fazer discípulos que fazem discípulos. O ministério de células é uma estratégia de liderança e a célula é o melhor ambiente para produzir discipuladores. O alvo principal, portanto, é mais líderes em vez de mais células.

Obstáculo: Falta de variedade na multiplicação. No passado, as células tinham de usar a multiplicação mãe-filha.
Ajuda: Oferece diferentes opções para a multiplicação. Outras opções de multiplicação incluem plantar células e o líder iniciando seu próprio grupo.

Obstáculo: Não há evangelismo na célula. É difícil multiplicar uma célula sem novas pessoas chegando ao grupo.
Ajuda: anime cada membro a evangelizar. Cada um na célula deve alcançar outros em preparação para a multiplicação.

Obstáculo: Equiparar evangelismo com multiplicação da célula. Alguns pensam que evangelismo de célula se equipara à multiplicação da célula.
Ajuda: A multiplicação requer um número de outras disciplinas. Multiplicação inclui várias outras disciplinas, como dinâmicas de grupo, pastoreio, levantar um discípulo, etc.

Pr. Joel Comiskey
(International Cell Church Forum - 30.11.2010)

7 ERROS PARA NÃO COMETER NAS CÉLULAS – 2º Pd 3:18

O que pode levar uma célula a parar no tempo
Muitos ministérios começam com força e crescem espantosamente. No entanto, após o crescimento inicial, patinam. Tenho ouvido isso centenas de vezes da boca de pastores ao longo dos anos. Deus não quer que nossos ministérios fiquem estagnados. Para nos ajudar a ser ministros bem-sucedidos, Deus nos dá exemplos de erros a serem evitados, os quais Satanás está interessado em usar para impedir que nossos ministérios sejam aquilo que Deus quer que sejam.

1. PARE DE CRESCER
Todo aquele que se mostra resistente a uma nova forma de fazer as coisas, defendendo o status quo ou se opondo à mudança que Deus deseja que aconteça, está perto de perder seu posto de liderança.
A chave para vencer as ciladas da liderança é continuar crescendo. Continue desenvolvendo suas habilidades, seu caráter, sua perspectiva, sua visão, seu coração para Deus e sua dependência dEle. Não pare de aprender. Leia livros e revistas, leia e releia a Bíblia, relacione-se com outros cristãos, ouça fitas e participe de congressos.

2. PARE DE SE IMPORTAR
O líder que pára de ter paixão pelo ministério não irá longe. Esta é uma das armadilhas do ministério: há pastores que seguem servindo ao Senhor porque sabem que isto é o certo, mas seu coração não está mais no ministério. Não é assim que se serve a Deus.
Se você caiu nessa cilada, há esperança. Do mesmo modo como se restaura o amor no casamento, você deve fazer as coisas que fazia no princípio. Em outras palavras, comece a agir do modo como agia quando estava no primeiro amor. Mesmo que não se sinta mais apaixonado, aja de modo apaixonado. É mais fácil agir para sentir do que sentir para agir. Se você age amando, aqueles sentimentos voltarão. Faça, então, as coisas que originariamente lhe traziam alegria no ministério.

3. PARE DE OUVIR
Aprenda a ouvir e a ser sensível aos outros. Estimule as pessoas às quais serve no ministério a conversar com você. Peça-lhes para contar seus problemas, suas dificuldades, seus medos, suas aspirações, seus sonhos e suas mágoas. Seja aberto às sugestões e às críticas construtivas e busque outras perspectivas.

4. PERCA O FOCO
Muitas coisas podem distrair você do ministério. Problemas de ordem pessoal ou de saúde podem distrair você. Disputas de interesse podem distrair você. Coisas que você acha que são divertidas, boas e maravilhosas podem distrair você. Satanás não se preocupa se você não está pecando quando está distraído porque, quando você está distraído, você não está fazendo o que Deus quer que faça.
Deus quer que você mantenha o fogo. Nunca esqueça sua missão. Diz a Bíblia que “ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc 9.62). Não perca o foco.

5. FIQUE SATISFEITO
A auto-satisfação é inimiga do bom líder. Se Deus lhe diz para ir, fique firme. Jamais pare de depender do Senhor. Pare de enrolar. Corra riscos na fé. Abra a embalagem. Tente algo que não pode ser explicado pelo poder da carne. Diga a si mesmo: “O que pretendo fazer em meu ministério e que poderá falhar a menos que o poder de Deus me socorra”? A menos que Deus seja sua bóia de segurança, você não está vivendo realmente pela fé. Dependa do Senhor.

6. TORNE-SE ARROGANTE
Tenho visto acontecer demais. Quando um líder se torna arrogante, sua liderança sucumbe. Quando você acha que tudo depende de você e que não depende da ajuda do Senhor em seu ministério porque consegue manejar tudo, fique alerta.

7. FALHE EM DELEGAR
Quando um ministério patina, Deus está lhe dizendo que alcançou o limite do poder que lhe deu para fazer sozinho. Você precisa ir do fazer ao delegar.
Envolva outras pessoas em seu ministério. Torne-se um líder de ministros. Liderar ministérios é um ministério em si mesmo. D. L. Moody disse o seguinte: “Prefiro pôr dez homens para agir do que agir por dez homens”.
Se você evitar estas sete armadilhas, terá um longo caminho para construir um ministério que perdure

DEZ ATITUDES PRÁTICAS PARA LÍDERES DE CÉLULAS QUE SONHAM COM CONQUISTAS


  1. BONS LÍDERES TÊM BOAS ESTRATÉGIAS:
·       Muitos se sentem mais motivados a orar em vigílias. Programe vigílias eventuais para a sua célula.
·       Use o batismo de cada novo membro como pretexto para uma festa de testemunho para a família dele.
·       Procure criar um ambiente descontraído e alegre na sua célula. Grupos onde há descontração e alegria multiplicam mais facilmente do que grupos formais.
·       Faça um cartão personalizado de sua célula. Dê uma quantidade para cada membro e peça-lhes que os distribua entre seus próprios amigos.
·       Dê um  nome para sua célula.
·       Programe para que todo o seu grupo vá com uma mesma camiseta na celebração do domingo. Isto cria uma identidade na própria célula e um senso de grupo unido.

2.    ORAÇÃO E LIDERANÇA EFICAZES
·       Orar diariamente pelos membros da sua célula transforma o seu relacionamento com eles. Eles o reconhecerão e seguirão sua liderança espontaneamente.
·       Se você orar diariamente pelos membros da sua célula, você sentirá o seu próprio coração cheio de amor e paciência por eles.
·       Ore por todos os eventos da célula - seja uma festa de aniversário, um evento de colheita, um jantar, um churrasco. Esteja pronto para testemunhar em qualquer circunstância!
·       Tempo gasto "afinando o machado" para decepar as árvores não é tempo perdido. Uma hora gasta em oração fará com que uma hora de trabalho renda mais que uma centena delas sem oração. Desenvolva uma disciplina de oração!
·       Todo líder de célula precisa ser cheio do Espírito Santo! Busque poder e ousadia! Todos querem estar perto de quem está perto de Deus!
·       Células eficazes fazem mais que orar. Elas suprem, de maneira prática, as necessidades dos irmãos.
·       Faça um livro de oração na sua célula! Registre nele os pedidos e as respostas de oração. Ore com ele em toda reunião do grupo.
·       Experimente fazer uma lista de alvos de oração da sua célula. Entregue uma cópia para cada membro, e ore em toda reunião por cada pedido da lista.
·       Crie um relógio de oração na sua célula. Distribua os discípulos da célula de forma que haja oração pelos alvos da célula diariamente. (pode ter mais de um intercessor por dia, ou um intercessor ter mais de um dia de oração)
3.    NADA DE CENTRALIZAÇÃO
·       Delegue funções e responsabilidades para cada membro de sua célula, mesmo que seja algo bem simples. Isto produz compromisso e seriedade entre todos.
·       Dê várias oportunidades às pessoas do seu grupo. Não rotule ou desista de alguém, só porque falhou em trazer lanche na última reunião.
·       Acredite nas pessoas! Delegue responsabilidades para cada membro de sua célula! Quando nos sentimos úteis, nos comprometemos mais. As pessoas aprendem fazendo por isso, envolva todos os membros da célula nas atividades do grupo.
·       O líder deve ser um facilitador; ou seja, alguém que faz a célula acontecer; e não um chefe controlador que sufoca a célula.
4.   O CUIDADO COM AS REUNIÕES
·       Prepare com cuidado e antecedência a reunião da célula. Lembre-se que pessoas vêm de longe para ouvir a palavra e precisam ser alimentadas.
·       Usar somente o CD no louvor da célula. Cantem junto com o CD. Isto pode melhorar significativamente o seu momento de louvor e adoração. Isto evita o surgimento de estrelas.
·       Você nunca poderá levar os outros a níveis que você mesmo não atingiu! Antes de ministrar ao grupo, ministre a Deus!
·       Tudo o que Deus faz, Ele o faz pela palavra e pelo Espírito. Isto é tudo o que você precisa na célula: uma palavra viva e apaixonada e a unção fresca do Espírito.
·       Ao compartilhar na célula, sempre fale de coisas práticas que podem ser úteis no dia-a-dia. Fuja das doutrinas estéreis e de teologias mortas!
·       Permita que o fogo de Deus incendeie você! Deixe o seu coração queimar e as pessoas virão para ver você pegando fogo! Seja um incendiário na sua célula!
·       Quando as pessoas ouvem, elas podem estar ou não interessadas, mas quando elas falam, elas se interessam. Use e abuse do quebra-gelo! Não aceite ninguém calado na célula!
·       No período do louvor escolha cânticos conhecidos e fáceis. É mais fácil focalizar a atenção em Deus, quando não temos que lutar com letras e ritmos. Providencie folhas com a letra dos cânticos para ajudar aqueles que não sabem as letras de cor. No caso de haver visitante, isto se torna fundamental para que não se sintam excluídos.
5.   O LÍDER - UM PASTOR
·       Líderes de célula eficazes procuram conhecer cada pessoa que entra na célula. Ele dá atenção a todos, indistintamente, e não se limita só aos de seu relacionamento.
·       O bom líder de célula visita aconselha e ora pelo rebanho doente. O líder que se vê como um pastor terá muitas ovelhas que se multiplicam.
·       Se você for fiel em cuidar bem das ovelhas que Deus lhe deu, Ele, com certeza, confiará muitas outras em suas mãos.
·       Priorize as ovelhas. Alimente-as e proteja-as, e a sua célula crescerá saudável e fecunda.
·       A sua função principal como líder de célula não é só dirigir uma reunião, mas motivar pessoas, edificar vidas e aperfeiçoar os santos. Relacionamento é tudo!
·       Reconheça os membros da sua célula, elogie-os e mostre-lhes o quanto são importantes para a igreja como um todo! Fazendo isso, você os estará motivando para o avanço da célula.
·       Você é o pastor do seu grupo.
6.   ATITUDES DIANTE DO FRACASSO
·       Não tema o fracasso! Líderes bem sucedidos aprendem com as suas próprias falhas tornando-se, em conseqüência muito mais forte. Desafie o seu grupo a crescer. Para um homem de Deus o fracasso é momentâneo e a vitória é definitiva!
·       Para o líder bem sucedido, o fracasso é o começo - é o trampolim da esperança. Aprenda com seus próprios erros, e nunca desista. Se você não atingiu o alvo tente novamente - e novamente, e novamente.
·       O sucesso somente pode ser obtido por meio de fracassos repetidos e avaliados. Ele é resultado de muitas tentativas fracassadas.
·       Admita fracassos diante do grupo. Não oculte os seus erros e desculpe-se sinceramente. As pessoas irão amá-lo por isso, e se sentirão livres para ser gente.
·       Um dos maiores temas da Bíblia é que o fracasso nunca é final. Em Deus, podemos nos levantar e tentar de novo. Se a sua célula não se multiplicou nesse ano, tente no próximo ano novamente.
7.   NADA DE INDEPENDÊNCIA. PRESTE CONTA!
·       Você tem preenchido regularmente o relatório da sua célula? E quanto às reuniões de discipulado: você é assíduo?
·       Um líder independente está fora da visão.

8.   NUNCA DESISTA DE NINGUÉM
·       A maioria das pessoas se converte aos poucos - gradualmente. Não desista se alguém parece retroceder. Crie um ambiente de liberdade e aceitação e a pessoa acabará se firmando.
·       Não permita membros ociosos na sua célula. Se há alguém assim, desafie-o a mudar. Se resistir, exorte-o. Seja firme e não desista de fazer de cada discípulo  um ministro.
·       Sempre teremos irmãos desanimados entre nós. Conforte-os e seja sensível às suas dificuldades.
·       Dê a eles uma palavra de ânimo; não permita que eles percam a esperança.
·       Os irmãos mais fracos devem ser carregados pelos fortes. Os membros devem dar-lhes a mão, passo a passo, amá-los e conduzi-los até que se fortaleçam no Senhor.
·       Jesus disse que o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Caro líder, você é um pastor na sua célula. Ame os seus discípulos a ponto de se dar por eles.
9.   INVISTA EM RELACIONAMENTOS
·       Enfatize um compartilhamento transparente na célula. O visitante pode ser tocado, se ele puder perceber que não somos perfeitos, mas apenas perdoados.
·       Uma pesquisa feita com crentes que estão fora da igreja mostrou que 70% deles saíram da igreja porque sentiam que ninguém se importava com eles. O amor é a chave para ganhar e consolidar!
·       Conhecer-se mutuamente e compartilhar as necessidades têm que ser alvos primordiais das células. Nessa atmosfera de aconchego e amor, os visitantes são impactados.
·       Estimule os membros a se convidarem mutuamente para almoços, jantares e lanches nas casas uns dos outros, sem excluir ninguém. Isto aumenta os vínculos do grupo.
·       Estabeleça um "anjo da guarda" - CONSOLIDADOR para cada novo convertido no seu grupo, ou seja, um irmão mais velho para cuidar dele e consolidá-lo. Os "anjos" devem se falar freqüentemente pelo telefone e se encontrar durante a semana, ao menos uma vez.
·       Valorize o momento do lanche na sua célula. Ele pode ser a chave para consolidar o visitante. Estimule a célula a ficar em função do visitante nesse momento.
·       Oficialmente a célula se reúne uma vez por semana. Mas a célula, em si, é um estilo de vida. Os vínculos acontecem a semana toda.
·       Não queremos grupos grandes sem vidas transformadas! A Qualidade precede a quantidade.
10.   ESTABELEÇA ALVOS
·       Se você está mirando em nada, certamente acertará em cheio!
·       Líderes que conhecem o seu alvo multiplicam de uma forma regular e com maior freqüência do que os que não conhecem.
·       Espere grandes coisas de Deus e empenhe-se em fazer grandes coisas para Deus.
·       Quatro princípios para estabelecer alvos:
1.  Estabeleça alvos específicos
2.    Sonhe com esses alvos
3.    Anuncie esses alvos à sua célula
Faça os preparativos para alcançar os alvos