Nossa Missão é edificar uma
igreja de vencedores, onde cada membro é um líder e cada casa uma igreja,
conquistando, assim, a nossa geração para Cristo, através do Evangelho Quadrangular,
na visão de igreja em células.
Nossa visão é um encargo em
nosso coração. A uma diferença entre cargo e encargo. Cargo é a posição que as pessoas assumem dentro de uma organização.
Encargo é um desejo profundo no
coração, compartilhado por aqueles que fazem parte de um mesmo organismo. O
encargo é um desejo profundo do coração. Cargos são posições que geram status;
encargos são sonhos do espírito. Quem trabalha por cargo precisa ser
supervisionado o tempo todo, não tem motivação para criar nada e só faz o que
mandam; quem tem encargo está disposto a dá a própria vida pelo objetivo
proposto.
"Tipos de líderes que
não servem para Igreja: Os que não fazem o que se manda e o que só fazem o que
se manda". Os primeiros são ineficazes e os segundos possuem apenas o
cargo, mas não o encargo. O líder que recebeu o encargo não apenas faz o que se
manda, mas vai além: Ele cria, ele sonha e realiza além do que foi pedido. São
homens que estão disposto a verter sangue suor e lágrimas (Winston Churchil).
O clericalismo
É o grande impedimento à
visão de que cada crente é um líder. O clericalismo é o sistema que surgiu
dentro da Igreja depois do quarto século que estabelece que na igreja a dois
tipos de pessoas: os clérigos e os leigos. Os clérigos eram os mais capacitados
(os sacerdotes, os reverendos, os doutores em divindades, etc.). Os leigos são
os ignorantes e incapazes. Este sistema é maligno e uma grande ameaça pois ele
anula o conceito básico do sacerdócio universal dos crentes, a verdade do que
cada crente é um líder.
Em nossos dias a dois tipos
de clericalismo. O primeiro é aquele que os clérigos se colocam acima dos
leigos afirmando que são eles os que sabem, que conhecem, são incontestáveis.
Chegam até proibir os membros de pregar, ensinar ou fazer qualquer outra coisa.
Nessa situação, só resta ao membro ir a igreja sentar no banco e ouvir o
pregador.
O segundo tipo de
clericalismo é o próprio povo que se cala e contrata um pregador profissional
para fazer a obra de Deus. No primeiro caso o clérigo proíbe o povo de falar;
no segundo o povo se cala, deliberadamente e contrata um profissional para
expressar-se em seu lugar.
Cada crente é um líder
Na maioria das igrejas, hoje, não há nem um
senso de Corpo de Cristo, ou estrutura os membros possam estar envolvidos de
maneira funcional. Por causa disso a maioria por decisão pessoal, escolhe
sentar nos bancos, disposta a não se envolver. Ao contrário dessa concepção, na
visão de célula não há como se omitir ou não se envolver! Estar na visão, é
estar comprometo!
Crentes que não se envolvem,
são problemáticos. Esperam ser mimados, ministrados e entretidos pela igreja e,
eventualmente dão uma oferta para manter o sistema. Esse tipo de crente faz
parte dos 85% dos membros que são carregados e ministrados pelos outros 15%.
O sistema de Jesus foi
projetado para resultar em produtores, e não em consumidores ou problemáticos.
Precisamos retomar, nesses dias, ao fundamento do sacerdócio universal do
crente, a verdade de que cada um de nos é um ministro! (I Pe. 2:9)
Jesus nos chamou para fazer
discípulos e não apenas convertidos! Por isso queremos ser um povo com uma vida
cristã sólida e prática regular de oração e leitura da Palavra de Deus.
Queremos ser um povo cujos lares são aquecidos pelo amor! Queremos ser uma
comunidade que serve a Deus de acordo com os seus dons na família, na escola,
no trabalho, na igreja…Em outras palavras, nós desejamos ser líderes.
Como é o crente que se torna um líder
Existe uma diferença entre
ter a visão e a visão ter você. Te uma visão não é algo difícil. Basta mudar
nossa terminologia. Todavia, ser conquistado por uma visão é completamente
diferente: implica em uma mudança de mentalidade. Quando compreende que ele
deve produzir, e não simplesmente consumir, uma verdadeira revolução acontece em
sua postura em relação a igreja local.
þ Ele não se preocupa mais em
saber o que a igreja pode lhe oferecer, antes, preocupa-se em saber como ele
pode ser útil ali.
þ Ele não responsabiliza mais
o pastor ou algum líder pelo seu crescimento espiritual, porque sabe pode e
deve ter intimidade com Deus sem intermediário algum.
þ Ele encara a suas próprias
guerras e ainda tem disposição para dar apoio e socorro aos novos convertidos
nas deles.
þ Se tiver que se mudar para
outra cidade, ele sabe que a igreja vai junto com ele. Ele sabe que mesmo
distante do prédio, a igreja acontece onde ele estar.
Alguém conquistado pela visão está consciente de
seus dons e de que deve usá-los para a edificação dos outros membros. Esta
visão, apesar de ser revolucionária, não é nova. Deste os tempos da reforma
protestante já se falava em sacerdócio universal dos crentes. Estamos apenas
retornando às origens e procurando viver segundo o padrão de Deus.
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