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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

ESCOLA DE DISCÍPULOS - INTENSIVA - PARTE 2


12. O DISCÍPULO DE CRISTO
A palavra “discípulo” tem sua origem no idioma grego, e era utilizada, na antiguidade, para identificar um aluno que seguia um determinado mestre, pensador, sábio, rabino ou filósofo.
No contexto daquela época, o discípulo era alguém que estava disposto a deixar-se moldar tanto por seus pensamentos quanto por suas ações. Foi dessa forma que os doze discípulos de Jesus passaram a segui-lo. Também os que criam na pregação dos apóstolos foram chamados discípulos, porque eram seguidores que procuravam conhecer e praticar a filosofia de vida do Senhor Jesus.

12.1 - O QUE É SER UM DISCÍPULO DE CRISTO?
Um discípulo é alguém que não apenas aprende ou entende as coisas dentro da visão cristã, mas que também tem um compromisso de vida com o seu Mestre (Lucas 14: 26-33).
O discipulado visa a formação do caráter e da mente do Mestre na vida do discípulo (Gálatas 4:19)
O discipulado cristão requer a tomada do “jugo de Cristo”. Consequentemente requer que o discípulo aprenda os ensinamentos d’Ele e absorva Seu caráter (Mateus 11:28-30).
Tanto instruções como valores devem ser transmitidos, a partir do Mestre, aos que n’Ele crêem. Como Cristo já não está fisicamente presente em nosso meio, isto se dá através da Igreja, que é o seu corpo (Efésios 1:22-23).

12.2 - POR QUE SER UM DISCÍPULO DE CRISTO?
Porque é uma ordem do Senhor Jesus Cristo (Mateus 28:19-20).
Porque sendo a melhor maneira de crescer espiritualmente, é também o melhor modo de ganhar o mundo para Cristo.
Há riscos em ser um discípulo de Cristo e dentre eles podemos destacar alguns como: perder alguns amigos, ser censurado pelos familiares, ter prioridades de vida afetadas, ser perseguido por causa da fé, e outros.

12.3 - QUEM PODE SER DISCÍPULO DE CRISTO?
Aquele que ama a Deus sobre todas as coisas e nega a si mesmo conscientemente (João 14:23; Mateus 16:24).
Aquele que toma a cruz de Cristo e voluntariamente o segue (Lucas 9:23-24).
Aquele que ama seus irmãos na fé e espontaneamente dá fruto (João 13:34-35).


13. IDE E FAZEI DÍSCIPULOS
Queremos cumprir o nosso chamado e a determinação do nosso Deus
O propósito desta lição é oferecer algumas orientações que ajudarão você a:
  A) Entender que fomos chamados para sermos testemunhas de Jesus;
  B) Entender que evangelismo deve ser um estilo de vida;
  C) Alcançar o seu "oikós" (círculo de influência) para Jesus;
  D) Use seu testemunho pessoal ao compartilhar o evangelho com outras pessoas;
  E) Explicar como uma pessoa pode receber, Jesus em sua vida;
  F) Como conduzir alguém através de uma oração a entregar a sua vida a Jesus.

13.1 CHAMADOS PARA SER TESTEMUNHAS
Jesus delegou a tarefa de testemunhar e fazer discípulos a todas as pessoas que já nasceram de novo e já fizeram Dele o Rei absoluto da sua vida, isto certamente inclui você. Nossa missão principal é trazer novas pessoas para o reino, e treiná-las a fazer o mesmo com outros.
         O texto de Mateus 28:18-20 é chamado de "A grande Comissão”. Qual é o mandamento básico que Jesus nos dá no versículo 19? Fazer discípulos.
         Jesus disse que receberíamos poder para sermos o quê? Testemunhas Dele. (Atos 1:8).
         Esta passagem de Atos é uma das mais importantes do Novo Testamento acerca da nossa chamada para testemunhar de Jesus. É um mandamento com promessa.


13.2. EVANGELISMO COMO ESTILO DE VIDA
            Compartilhar o evangelho tem que se tornar um estilo de vida para todos os filhos de Deus. Uma característica que podemos observar com frequência nos primeiros seguidores de Jesus é que eles estavam sempre ocupados com a tarefa de repartir a sua fé em Jesus Cristo a outros. E isto teve um grande impacto na cidade de Jerusalém e seus arredores onde eles moravam, pois dizem que mais da metade da cidade se converteu a Jesus.
         A vida cristã normal inclui repartir a nossa fé com outros, por isso cremos que evangelizar e fazer discípulos é um estilo de vida que Deus quer que todo cristão viva.
        
13.3. ALCANÇANDO O SEU "OIKÓS" PARA JESUS.
         A Bíblia fala que os campos já estão brancos para a ceifa (João 4:35). Portanto, é um fato que há muitas pessoas que já estão prontas para ouvir o evangelho e receber a Jesus.
         Obs. Imagine uma lavoura de algodão, ainda verde, não poderá ser colhida, mas as orações da igreja servem para que vá amadurecendo a lavoura, e tão logo o algodoeiro abre suas cápsulas aparece o algodão branco, aí já é hora de colher.
         Quando tentamos colher a lavoura ainda verde, não teremos frutos nenhum, é preciso esperar que a lavoura fique madura. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. (João 6:44), e ainda, E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido. (João 6:65). Por isso precisamos de estratégia.
            Obs. Quando a lavoura de algodão já está branca, é porque há muito algodão para ser colhido...
         Uma grande mentira que o diabo tenta espalhar ê que as pessoas não querem Deus. Pelo contrário, a realidade é que há milhares de pessoas com fome de Deus, e que o Espírito Santo está trabalhando incansavelmente na vida delas, preparando-as para a nossa chegada com a mensagem do Evangelho.
         A palavra "oikós" é uma palavra grega mencionada várias vezes no Novo Testamento, e que tem sido traduzida por "casa." Essa palavra aponta para aquela célula de pessoas que fazem parte da nossa rede de relacionamentos diretos, ou seja, aqueles com os quais você está em contato frequentemente. Podem ser: os seus parentes, os seus amigos, os seus vizinhos, colegas de escola, os seus colegas de trabalho, o açougueiro, o padeiro, etc.
         A Bíblia ensina que devemos pregar o evangelho, quer oportuno, quer não, em tempo e fora de tempo, e a todas as pessoas (II Timóteo 4:2), e que devemos aproveitar assim todas as oportunidades (Colossenses 4:5).
         Uma das maneiras mais eficientes de evangelismo é através de cultivar bons relacionamentos, Precisamos aprender a influenciar as pessoas que já conhecemos, aquelas com as quais já ternos algum tipo de vínculo de amizade ou parentesco, Ê muito mais fácil uma pessoa aceitar uma mensagem quando ela já "aceitou" o mensageiro, ou seja, se ela já tem um vínculo de amizade com o mensageiro. Portanto, o segredo é cultivar as antigas amizades com o propósito de alcançá-las para Jesus, e se esforçar para fazer novas amizades, pois assim você terá um grande "oikós" para alcançar.

13.4. NÃO DEIXE OS SEUS VELHOS AMIGOS PARA TRÁS
            Infelizmente, algumas pessoas depois que se convertem abandonam seus velhos amigos. Depois de algum tempo seguindo Jesus, elas não têm mais nenhuma amizade com descrentes. Entenda bem o seguinte: uma coisa é abandonar as práticas pecaminosas que você e seus amigos faziam antes, e outra coisa é abandonar os seus amigos. Se nós nos afastarmos dos pecadores, quem os conduzirá a Cristo?

13.5. PACTO DE ORAÇÃO POR TRÊS
            O pacto de oração por três é um plano estratégico para ganhar pessoas do seu circulo de amizades. Pessoas que você ama, deseja vê-las salvas e tendo o conhecimento de Deus. É uma maneira prática de ganhar almas que todo Cristão que quer se multiplicar em outras vidas deve cultivar. Cada pessoa faz com Deus e com mais dois irmãos o pacto de orar e jejuar durante um mês por três pessoas não convertidas, mas que estão maduras e abertas para o evangelho. Depois, convida-as e leva-as para a Célula e, ou para o Culto de Celebração.
           

Como escolher as pessoas por quem orar?
            Olhe ao seu redor, e veja entre seus amigos e conhecidos quais estão mais "Brancos para a ceifa" e escolha três nomes. Seu campo de missões é o lugar onde você vive, trabalha ou estuda. Depois ore e jejue. A oração e o jejum mudam as pessoas. Ore diariamente em favor das três pessoas e também, uma vez por semana com outros membros com os quais você fez o pacto, que chamamos de Célula Embrionária. Peça a Deus oportunidades de levar-lhes o amor de Deus.
         Procure maneiras de fazer mais amizade com essas pessoas e ganhar sua confiança. Um simples convite para um jantar ou almoço, ou para um passeio pode eliminar barreiras e abrir o caminho para Cristo. Depois convide e leve-as para o culto de celebração e célula.

13.6. SEU TESTEMUNHO PESSOAL, UMA FERRAMENTA PODEROSA
         Cada pessoa que já teve um encontro pessoal e genuíno com Jesus tem uma valiosa e poderosa experiência para contar ao mundo! Sem dúvida Deus usará o seu testemunho pessoal para alcançar os corações de outros.

            COMO PREPARAR SEU TESTEMUNHO?
            É muito importante ter o nosso testemunho pessoal organizado e bem preparado, por causa das muitas oportunidades que surgem para compartilhar do amor de Deus. A melhor maneira de fazer isso é escrever a sua história de conversão e memorizá-la, assim. Você sempre estará preparado para usá-la quando as oportunidades surgirem.
                 A. Peça sabedoria do Senhor ao fazer isso.
                 B. Siga um tema específico, aquele que mais identifica com a sua situação.
Obs. Por exemplo: “Religioso, mas sem Deus”. texto bíblico que poderá ser usado (Atos 10) – Cornélio. Preso e sem saída. Eu tinha tudo, mas não tinha paz. (Mateus 11:28-29)
             C. Divida o seu testemunho em três partes:
         1. ANTES DE CONHECER JESUS
            Nesta primeira parte fale do seu passado sem Jesus. Conte algumas das suas experiências pecaminosas com as quais as pessoas que ouvirem você possam se identificar. Nesta hora você pode falar dos problemas que você teve, por exemplo: com cigarro, com bebida, com mentira, com imoralidade, com ganância por dinheiro, com tristeza, desonestidade, depressão, falta de paz, seja qual for o seu caso. Mas cuidado! Não fale como se estivesse se orgulhando do que você fez de errado. Fale, porém, com uma atitude de profunda tristeza, mas grato por Deus ter limpado e perdoado você. Nem tão pouco condene a outra pessoa. Evite ser detalhista e demorado. Nunca use uma linguagem religiosa, com a qual o descrente não está acostumado. Não gaste muito tempo falando do passado.

         2. COMO CONHECI JESUS
         Nesta segunda parte você vai enfatizar como foi o seu encontro com Jesus, como tudo aconteceu e quem falou pela primeira vez de Jesus para você, e onde você estava. Inclua no seu testemunho o plano de salvação e explique que:
         • Você reconheceu que era um pecador (Romanos 3.23).
         • Você precisou se arrepender e decidiu abandonar o pecado e agradar a Deus (Atos 3:19).
         • Você convidou Jesus para entrar na sua vida. Ele não arromba a porta de ninguém (Apocalipse 3:19-20).
         • Jesus morreu na cruz em seu lugar, e só o sangue d’Ele pode nos lavar e purificar dos nossos pecados (I João 1:9).
         • As boas obras não podem nos salvar, pois somos salvos pela graça mediante a fé (Efésios 2:8-9).
         • Só Jesus é o caminho a verdade e a vida e ninguém pode vir ao Pai senão por Ele (João 14:6).
         • Fale sempre com muito entusiasmo e alegria, afinal foi o melhor encontro da sua vida. Mas não esqueça e não se estenda muito.
        
3. DEPOIS QUE ENTREGUEI MINHA VIDA PARA JESUS
            Nesta última parte você vai relatar como sua vida mudou depois da sua decisão. Como você foi transformado pelo poder de Jesus. Fale da vitória sobre aquele pecado que você tinha e da certeza da vida eterna que você tem agora (I João 5:11-13).
         Explique que agora Jesus não é somente o Salvador, mas também é o Senhor da sua vida, (Mateus 28:18), e que a sua nova vida com Jesus é incomparavelmente melhor que a passada. (II Coríntios 5:17).
         Ao contar seu testemunho, você precisa apresentar Jesus de maneira simples, mas atraente. Lembre se somos o sal da terra e precisamos deixar as pessoas com sede de Deus.

13.7. CONVIDE A PESSOA A TOMAR UMA DECISÃO POR JESUS
         Evangelizar é apenas uma parte do trabalho; a outra é convidar a pessoa a tornar uma decisão de aceitar a Jesus e conduzi-la através de uma oração de arrependimento. Quando a conversa chega neste ponto, muitos não sabem o que fazer, perdendo assim uma grande oportunidade de conduzir alguém a Cristo. Não deixe isso acontecer com você. Após dar o seu testemunho ou apresentar o Evangelho a alguém, pergunte se ela quer tomar a decisão de convidar Jesus para entrar na vida dela. Se a resposta for positiva, não faça como alguns que dizem: "Muito bem, então vá à igreja no próximo domingo, e você poderá convidar, Jesus para entrar na sua vida lá na igreja". Não faça isso! Pelo contrário, explique que ela pode receber Jesus ali mesmo onde vocês estão, pois Jesus prometeu estar presente onde estiverem duas ou três pessoas falando no Seu Nome (Mateus 18:20).

13.8. CONDUZA A PESSOA EM ORAÇÃO
            Esta é uma oração modelo que você pode usar para seu amigo repetir na hora de entregar a sua vida a Jesus. Com uma atitude de fé, peça para a pessoa concentrar em Jesus e repetir frase após frase a seguinte oração:
        
         Deus, eu reconheço que sou pecador e que não posso salvar a mim mesmo. Eu reconheço que sou pecador e me arrependo de todos os meus pecados e por ter vivido independente de Ti. Nesta hora eu abro o meu coração e Ti convido para entrar na minha vida. Eu recebo o perdão dos meus pecados através do sangue de Jesus derramado na cruz. Eu Ti recebo agora como meu Salvador e Senhor da minha vida. De hoje em diante eu viro as costas para o mundo, para o pecado e para o diabo. Eu renuncio a tudo que fiz contrário a Tua Palavra. “Muito obrigado por me aceitar” como eu sou e pelo presente da vida eterna. Em nome de Jesus, Amém!

13.9. APÓS A ORAÇÃO, ENCORAJE-O A PERSEVERAR NA DECISÃO.
            Após esta oração de decisão, a fim de fundamentar a sua fé, mostre-lhe o seguinte:
         Explique que quando ele sinceramente se arrependeu dos seus pecados e depositou a sua fé em Jesus Cristo, entregando-lhe o controle total da sua vida, fazendo Dele Senhor e Rei de sua vida, a Bíblia Sagrada garante que naquele instante ele nasceu de novo, e muitas outras coisas maravilhosas aconteceram instantaneamente:
         1. Cristo entrou na sua vida. A vida de Deus está agindo dentro dele agora (Apocalipse 3:20).
         2. Ele se tornou um filho de Deus e agora ele faz parte da família verdadeira de Deus (João 1:12).
         3. Deus perdoou os seus pecados e sua divida foi cancelada (Colossenses 1:14).
         4. Ele se tornou perfeito em seu espírito; a justiça de Deus foi imputada nele.
         5. Seu nome foi escrito no livro da vida.
         6. Ele ganhou uma nova natureza.
         7. Ele recebeu de graça o direito de viver eternamente com Deus;
         8. Ele recebeu a marca do Sangue de Jesus, e agora pertence a Deus para sempre.
         9. Diga que: Agora é preciso buscar o Batismo com o Espírito Santo.

         Encoraje-o a confirmar a sua decisão publicamente em um dos cultos de celebração da sua igreja.
         Textos bons para ler para o novo decidido.
            Romanos 10:9-10 / I João 5:11-13 / I Hebreus 13:5 / Filipenses 1:6

13.10. SUGESTÕES PARA VOCÊ SE TORNAR UMA TESTEMUNHA BEM SUCEDIDA
·       Ame as pessoas;
·       Não fale de religião, fale de Jesus;
·       Não as julgue;
·       Não entre em debates e discussões;
·       Fale com Deus sobre a pessoa antes de falar de Deus para a pessoa.


14. A OBEDIÊNCIA DO DISCÍPULO
Quando tomamos a decisão de seguir a Jesus, ser um discípulo d’Ele, devemos saber que tal decisão traz consigo uma série de implicações, resultados da atuação poderosa do Espírito Santo em nossa vida.
Algo deve mudar na vida de todo aquele que se entregou ao Senhor Jesus, a partir do se “novo nascimento”. E uma das primeiras lições que devemos aprender na caminhada do discipulado é a obediência (Mateus 6:22-24; Romanos 6:16-18).

14.1 - O QUE É OBEDIÊNCIA?
É o estado ou ato de submissão à vontade de outrem. Isto dá a entender que, para obedecer, é preciso reconhecer que existe uma autoridade, que será objeto desta obediência. E em nosso caso, a autoridade é o Senhor Deus.
A verdadeira obediência não é um ato cego e isolado, mas uma atitude interior de submissão consciente, voluntária e espontânea. Espiritualmente, é o ato de seguir a vontade de Deus na nossa vida em todos os seus aspectos.
A obediência é um elemento fundamental na caminhada com Jesus. Não existe possibilidade de sermos discípulos sem obediência (I João 2:3-4).

14.2 - PORQUE DEVEMOS OBEDECER?
Porque é uma ordem do Senhor Jesus Cristo. Ele é o Senhor de nossas vidas, então somos seus servos e, como tais, vivemos para obedece-Lo (Deuteronômio 10:12-13; I João 5:2-3).
Porque Deus nos ama e merece o nosso amor e obediência. Quando O conhecemos e experimentamos o Seu amor, nossa vida só tem sentido se andarmos em obediência aos seus mandamentos que visam o nosso bem. (I João 4:16; Apocalipse 4:11).

14.3 - O SIGNIFICADO DA OBEDIÊNCIA NA VIDA DO DISCÍPULO.
O verdadeiro discípulo obedece em função da confiança que tem em Deus e se submete inteiramente a Ele de maneira plena. Ele tem prazer em fazer a vontade do seu Senhor. Quando alguém compreende a Cristo, não existe dificuldade em servir e obedecer (Mateus 11:30).
A diferença principal entre o discípulo autêntico e o falso discípulo é que o autêntico prefere obedecer enquanto o falso pretende obedecer, se lhe for possível, conveniente ou necessário (Ezequiel 33:31-32; Lucas 6:45-46).
O discípulo autêntico ocupa sua mente com pensamentos em Deus e nos outros e como salvá-los da condenação eterna (Romanos 14:7-8).


15. O CARÁTER DE CRISTO NO DISCÍPULO
A única maneira das marcas do caráter de Cristo serem formadas em nós é pela operação dos ensinamentos da cruz. É através da mensagem da cruz que somos formados em nosso caráter (Mateus 16:24).
A mensagem da cruz é que opera a beleza do Senhor em nós, é o instrumento pelo qual Deus nos molda à semelhança de Cristo e nos capacita para termos o caráter que suporta o poder de Deus. Assim, o caráter do obreiro precisa ser tratado pelos os ensinamentos da cruz de Cristo, visando sua maturidade emocional e espiritual.

15.1 - O QUE É CARÁTER?
É a soma total de todas as influências positivas ou negativas, aprendidas na vida de uma pessoa. O caráter de uma pessoa é percebido por três elementos: pela sua forma de pensar (o que é certo, errado, permissível, etc), pelo seu estilo de vida (alvos, hábitos e costumes) e pela sua conduta (comportamento para com as outras pessoas).
Cristo é o próprio caráter (no grego, “imagem”) de Deus (Hebreus 1:3). O caráter de Deus que foi impresso em Jesus Cristo precisa também ser impresso na Igreja, para que desta forma o mundo creia em Deus.
O caráter do Senhor Jesus Cristo deve ser desenvolvido nos líderes da Igreja antes de ser formado no povo de Deus.
15.2 - A FORMAÇÃO DO CARÁTER
A vida cristã consiste na dependência completa do Espírito Santo que habita em nós. É Ele quem muda o nosso querer e também é Ele quem nos capacita a fazer a sua vontade (Filipenses 2:13).
A vida do cristão é Cristo, ou seja, Cristo é a nossa vida (Colossenses 3:4). O perfeito suprimento de Deus para todas as nossas necessidades.
O caráter do cristão é formado pelos tratamentos de Deus através da cruz. É a graça de Deus que nos capacita a fazer as coisas certas! (II Pedro 1:1-11).

15.3 - O TRATAMENTO DO CARÁTER
Deus nos deu o Seu Espírito Santo e é Ele quem revela as nossas necessidades espirituais, sondando o nosso coração para revelar os pecados que devem ser abandonados (Salmo 139:23; Provérbios 21:2).
Deus tem propósitos no tratamento do caráter do homem: transformar-nos à imagem de Jesus Cristo (II Coríntios 3:8); produzir frutos em nossas vidas (João 15); preparar-nos como vasos para servi-lo (II Timóteo 2:19-20; Jeremias 27:1-10); trazer crescimento às nossas vidas (Isaías 54:2; II Samuel 22:37).


16. A SANTIFICAÇÃO NA VIDA DO DISCÍPULO
Santificação é o ato de separar-se do que é pecaminoso e dedicar-se a Deus (I Tessalonicenses 5:1-23). Somos chamados por Deus para obedecer ao mandamento: “Sede santos, porque eu sou santo” (I Pedro 1:15-16).
A palavra santificação tem um significado duplo: separação do mal e devoção a Deus (I Tessalonicenses 4:3), Não é suficiente apenas separar-se do mal, mas também se dedicar ao uso e ao serviço de Deus.

16.1 - O PAPEL DE DEUS NA SANTIFICAÇÃO
Deus é a única fonte de santidade. A santificação é um processo em que Deus compartilha sua vida conosco e por nosso intermédio; só é possível se Deus implantar sua natureza pura em nós (I Tessalonicenses 5:23).
Nossa santificação não se realiza em nós sem a obra do Espírito Santo. Ele habita em nós para fazer-nos participantes da santidade de Deus e para ensinar-nos a verdade, dando-nos percepção espiritual (João 17:17; I Pedro 1:2).

16.2 - O PAPEL DO HOMEM NA SANTIFICAÇÃO
É necessário que o homem coopere amplamente com a Santíssima Trindade para obter a completa santificação. Somos santificados pela fé em Cristo (Atos 26:18; II Coríntios 7:1).
Deus proporciona meios que estão ao alcance do homem para obtenção da santificação. O estudo das Sagradas Escrituras, acompanhado de oração, e uma dedicação sem nenhuma reserva à obra de Deus, são maneiras do homem cooperar com Deus para sua santificação (João 17:17; Efésios 4:13).

16.3 - OS TRÊS ASPECTOS DA SANTIFICAÇÃO
·  Posicional: Este aspecto da santificação acontece após a conversão, é instantâneo. Somos santificados desde o momento em que somos salvos. Somos santos, não por que somos superiores, mas porque estamos agora na direção certa. Estamos fazendo parte do povo separado por Deus. Enfim, logo que aceitamos Jesus, somos considerados por Deus como santos, isto é, o seu povo separado (Romanos 10:10).
·  Contínua: O que torna o filho de Deus santo não é uma vida sem pecado, mas o desejo e o empenho em não pecar (Filipenses 3:12-14). Isso é conseguido através da renovação diária de nossa consagração e dedicação a Deus, mediante a oração e jejum, a leitura da Palavra e o Espírito Santo. Embora jamais venhamos atingir nesta vida um estágio que não nos permita pecar, podemos receber de Deus capacidade para evitar o pecado.
·  Definitiva: Após esta vida, nós os cristãos não estaremos mais sujeitos ao pecado. Teremos então um caráter definitivo de santidade (I Coríntios 15:51-52).



17. O PODER ESPIRITUAL DO DISCÍPULO
Jesus falou aos seus discípulos que não iniciassem seu ministério público até que fossem revestidos (dotados) com o poder do alto (Lucas 24:49). No dia de Pentecostes foi derramado o poder dinâmico do Espírito Santo sobre os discípulos, transformando seus ministérios e os fazendo poderosamente eficientes (Atos 1:8; 2:1-4).
Esse poder do Espírito Santo, que vem diretamente de Deus, revoluciona a vida e a energiza para um trabalho espiritual eficiente. Antes do Pentecostes, o testemunho dos apóstolos teve um impacto mínimo; mas depois daquela experiência de transformação, suas palavras eram de um poder (energia) singular.

17.1 - O PODER DE DEUS
O discípulo de Cristo tem à sua disposição o mesmo poder que tornou possível a ressurreição de Jesus, quando a morte foi vencida e que nos ressuscitará no dia da volta do Senhor (Efésios 1:19-20; Colossenses 2:12).
Esse poder habita no discípulo, conferindo-lhe poder sobre a vontade, como uma energia interna que o mundo não conhece (Efésios 3: 20; Filipenses 2:13).

17.2 - A PRESENÇA DO PODER DE DEUS
Esse poder está em nossas palavras e quando falamos das coisas espirituais com qualquer outra pessoa, Deus libera poder, ou seja, energia espiritual, nos capacitando a falar com autoridade (Colossenses 1:28-29).
Por meio desse poder, também presente no batismo e em nossas orações, podemos derrotar o pecado e vencer o inimigo (Colossenses 2:12; Tiago 5:16).
O poder de Deus, que encrava a culpa na cruz e perdoa nossos pecados, é capaz de despojar principados e potestades, desprezando nossos inimigos espirituais (Colossenses 2:13-15).

17.3 - A DISPONIBILIDADE DO PODER DE DEUS
Esse poder que concede vida aos crentes está à disposição da Igreja de Cristo para sua edificação e manutenção (Efésios 4:16).
Também está a disposição da Igreja para realizar, nos dias de hoje, sinais, curas e maravilhas, da mesma maneira que foi usado por Jesus para realização de seus milagres (Mateus 4:23-24; Gálatas 3:5).
Portanto, a ordem bíblica é para que sejamos cheios do Espírito Santo (Efésios 5:18). O maravilhoso ministério do Espírito Santo é uma necessidade indispensável e universal em qualquer estágio da vida do discípulo. Nós não somos receptáculos passivos à espera que alguma coisa seja derramada em nós. Somos personalidades vibrantes, capazes de ser controlados e guiados pelo Espírito Santo.


18. DONS ESPIRITUAIS
Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (I Coríntios 12:7-11). Essas manifestações do Espírito capacitam os crentes para servir, visando à edificação e a santificação da Igreja.
Certos dons podem operar num crente de modo regular e um crente pode receber mais de um dom para atendimento de necessidades específicas. O crente deve desejar os dons espirituais e buscá-los incessantemente com fé e através da oração. Em I Coríntios 12:8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes.

18.1 - PALAVRA DE SABEDORIA (I Coríntios 12:8)
Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a relação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (Atos 6:10,13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de Deus, na Sua palavra e pela oração (Tiago 1:5-6).

18.2 - PALAVRA DE CONHECIMENTO (I Coríntios 12:8)
Trata-se de uma mensagem vocal inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas. Frequentemente esse dom tem estreito relacionamento com o de profecia (Atos 5:1-10; I Coríntios 14:24-25).

18.3 - FÉ (I Coríntios 12:9)
Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural dada pelo Espírito Santo para realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que, em conjunto com outras manifestações do Espírito Santo, realiza grandes curas e grandes milagres (Mateus 17:20).

18.4 - CURAS (II Coríntios 12:9)
Esse dom é concedido à Igreja para restauração da saúde física, por meio divino e sobrenatural (Mateus 4:23-25). O plural “dons” indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus. O dom de curas não é concedido a todos os membros do corpo de Cristo (I Coríntios 12:11-13), todavia, todos podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados.

18.5 - OPERAÇÃO DE MILAGRES E MARAVILHAS (I Coríntios 12:10)
Trata-se de atos sobrenaturais de poder que interferem nas leis da natureza, incluem atos divinos em que se manifesta o Reino de Deus contra Satanás e os espíritos malignos (João 6:2).

18.6 - PROFECIA (I Coríntios 12:10)
É preciso distinguir a profecia aqui mencionada como manifestação momentânea do Espírito, da profecia como dom ministerial na Igreja, mencionada em Efésios 4:11. Como dom de ministério, a profecia é concedida apenas a alguns crentes, os quais servem na Igreja como Ministros e Profetas. Como manifestação do Espírito Santo, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio d'Ele (Atos 2:16-18).

18.7 - DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS (I Coríntios 12:10)
Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito Santo. O portador desse dom tem a capacidade de discernir, julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não. No fim dos tempos, quando os falsos mestres (Mateus 24:5), e a distorção do cristianismo bíblico aumentarem muito (I Timóteo 4:1), esse dom espiritual será extremamente importante para a Igreja.

18.8 - VARIEDADE DE LÍNGUAS (I Coríntios 12:10)
No tocante às línguas (Gr. Glossa, que significa língua), como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: essas línguas podem ser humanas e vivas (Atos 2:4-6), ou uma língua desconhecida na terra, língua dos anjos (I Coríntios 13:1). O falar noutras línguas abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus que entram em mútua comunhão. Esta é uma facilidade que o crente tem de ter comunicação direta com Deus (na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças).

18.9 - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (I Coríntios 12:10)
Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo para o portador desse dom, que compreende em transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a Igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode, assim, desfrutar dessa ação vinda do Espírito Santo. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem.


19. A CURA DIVINA
Cura Divina é o processo através do qual Deus, de modo sobrenatural, comunica vida, saúde e força aos homens afligidos pela dor, doenças, enfermidades e opressões. Quando a Palavra de Deus declara a salvação do homem, aí estão incluídas também as ideias de livramento, segurança, cura e saúde (Romanos 1:16).
A Igreja do Evangelho Quadrangular possui um importante ministério de cura divina desde a sua fundação, quando a missionária Aimée Semple McPherson realizava grandes concentrações, na qual o poder da cura divina se manifestava poderosamente.


19.1 - A CURA DIVINA NO ANTIGO TESTAMENTO
A aliança entre Deus e o seu povo (Êxodo 15:26). A obediência às leis do Senhor era fundamental para a preservação da saúde e do bem estar do povo d’Ele.
Exemplos de curas no Antigo Testamento: Miriã (Números 12:13); Naamã (II Reis 5:1-14); Ezequias (Isaías 38:1-5).

19.2 - A CURA DIVINA NO NOVO TESTAMENTO
A Cura Divina é um dos benefícios do Calvário. Isaías profetizou sobre a morte expiatória de Cristo, declarando que pelas suas feridas seríamos sarados (Isaías 53:4-5).
Jesus efetuou muitas curas (Mateus 4:23; 8:16-17). Ele selecionou um grupo de seguidores, aos quais confiou a tarefa de levar avante o seu ministério de cura para os necessitados (Marcos 16:15-18). Filipe curou em Samaria (Atos 8:5-7); Ananias curou a cegueira de Paulo (Atos 9:10-18); Pedro curou o paralítico no templo (Atos 3:1-8).

19.3 - A CURA DIVINA CONTINUA DISPONÍVEL
É da vontade de Deus que os crentes usufruam os benefícios da cura divina. Deus não muda e por isso podemos crer que Ele ainda nos dias de hoje nos cura de todas as nossas enfermidades. Todos os que crêem estão aptos para orarem pelos doentes, mas nunca esquecendo que o milagre ocorre mediante a fé no poder do nome de Jesus.
Nem toda doença ou enfermidade é causada por demônios. Muitas são originadas por questões genéticas, pela má alimentação ou pelo mau trato do corpo.
A medicina não é oposta à cura divina. Pelo contrário, os médicos, através da ciência, têm sido instrumentos de Deus para curar muitas enfermidades, pois é Deus quem dá sabedoria aos homens. O próprio Jesus mencionou o uso medicinal do azeite e do vinho (Lucas 10:34).
Nem todos são curados e não sabemos exatamente porque isso acontece. Porém a Bíblia afirma que uma das razões para tal, é a falta de fé, sendo que o próprio Senhor Jesus não realizou muitos milagres por causa da incredulidade (Mateus 13:58).

19.4 - OS PROPÓSITOS DA CURA DIVINA
Atestam o poder de Deus. Em muitas ocasiões, Jesus curou para autenticar sua mensagem (Mateus 15:30-31; João 9:38).
Confirmam o amor de Deus. Jesus curava por causa de sua grande compaixão pelos sofrimentos da humanidade (Marcos 1:40-42; Marcos 3:1-5).


20. INTRODUÇÃO A SEITAS E HERESIAS
Uma seita consiste em um grupo de pessoas unânimes em torno da interpretação particular da Bíblia, caracterizando-se por distorções do cristianismo ortodoxo no que diz respeito às doutrinas centrais da fé cristã.
No cristianismo do século I, o termo heresia indicava a negação do evangelho pregado pelos apóstolos (II Pedro 2:1-3; Gálatas 1:8).

20.1 - DEFINIÇÃO DE SEITAS
O termo, como aparece na Bíblia, significa facção, partido, grupo ou cisão. Pode designar um grupo dentro de alguma religião organizada, como os Saduceus (Atos 5:17), os Fariseus (Atos 15:5), ou dissensões no seio da própria Igreja (Romanos 16:17).
No campo teológico, os hereges “Convertem a graça de Deus em dissolução. Negam a Deus, o único soberano e Senhor Nosso Jesus Cristo” (Judas 1:4).

20.2 - COMO IDENTIFICAR AS SEITAS.
Negam a doutrina da Trindade. Os adeptos das seitas procuram salvar-se a si mesmos e, por essa razão, a Trindade lhes é um insulto; daí, a rejeitam ou a pervertem.
As seitas distorcem as verdades fundamentais reveladas na Bíblia, e isso resulta num outro evangelho (Gálatas 1:6-8) e num outro Jesus (II Coríntios 11:4), que oferecem uma falsa salvação e um falso céu para os seus adeptos.

20.3 - CLASSIFICAÇÃO DAS SEITAS MODERNAS
·  PSEUDOCRISTÃS: Testemunhas de Jeová, Mormonismo, Meninos de Deus (também conhecidos como “A Família”), Tabernáculo da Fé, Só Jesus, Igreja Pentecostal Unida do Brasil e Catolicismo.
·  ORIENTAIS: Hare Krishina, Seicho-no-ie e Igreja Messiânica Mundial.
·  OCULTISTAS: Kardecismo, Santo Daime, Racionalismo Cristão, Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional, Ciência Cristã e Nova Era.
·  SECRETAS: Maçonaria, Ordem Rosa Cruz e Teosofismo. Obs.: A Maçonaria é também uma religião.

20.4 - CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS SEITAS
·  TESTEMUNHAS DE JEOVÁ: Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a revista “A Sentinela”. Não reconhecem qualquer outra versão da Bíblia, além da sua versão desdobrada chamada “Tradução Novo Mundo”. Fizeram previsão da volta de Jesus para 1914.
·  ESPIRITISMO: Pregam a reencarnação e consulta aos mortos. Pregam que qualquer pessoa pode reencarnar num animal ou mesmo num inseto. Negam a personalidade do Espírito Santo e a infalibilidade da Bíblia.
·  MORMONISMO: Seu fundador, Joseph Smith, pregava a ressurreição do homem após a morte, os diferentes níveis de salvação, batismo pelos mortos, poligamia. O livro usado pelos mórmons é a “Pérola de Grande Valor”. Para os mórmons, existem dois tipos de salvação: a) Geral: na consumação dos séculos, os incrédulos serão castigados e depois liberados paras serem salvos; b) Individual: é a salvação obtida conforme as regras da fé mormonista, isto é, a fé em Cristo, batismo por imersão e observância às leis e obras. Negam o nascimento virginal de Cristo.
·  HARE KRISHNA: Visam aperfeiçoar a humanidade no sentido moral e físico. Crêem que as pessoas podem reencarnar num animal ou mesmo num inseto. Seus adeptos, por exemplo, não matam uma barata, pois correm o risco de estar matando a própria avó.

·  CATOLICISMO: Pregam a idolatria (culto aos santos). Ensinam que Maria é a deusa dos católicos. Instituíram o celibato clerical, ou seja, os sacerdotes católicos (padres, bispos) não podem casar. O casamento é um mandamento e uma escolha individual. Nem a Igreja, nem o Papa, nem ninguém pode vetar um direito dado por Deus ao homem (Genesis 2:18). Pregam o purgatório. Essa doutrina ensina que os cristãos parcialmente sacrificados passam por um processo de purificação para depois entrar no céu. Analisando as práticas romanistas, à luz da Bíblia e da história, fica bem claro que estas, são práticas pagãs (Salmo 115).

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